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terça-feira, 27 de setembro de 2016

Das coisas que aprendi trabalhando em um Hospital

Para a grande maioria das pessoas, a palavra hospital remete a imagens e lembranças ruins. Pudera, é um lugar onde se encontram pacientes enfermos em busca do pleno restabelecimento de sua saúde física. Mas permitam-me apresentar a outra faceta deste vocábulo.

Faz algum tempo que li numa postagem de rede social que, se você quiser vivenciar a experiência real do amor, da fé e da esperança, deverá frequentar a sala de espera de um hospital: é ali que estes sentimentos são encontrados em seu estado puro. BINGO! 

A passagem bíblica de I Coríntios 13:13 pode ser facilmente compreendida em uma casa de saúde. A fé e a esperança de que o ente querido irá se recuperar plenamente, e o amor por ele nutrido são presenças constantes não apenas nas salas de espera, mas nos corredores e nos quartos em horário de visita. Compaixão, solidariedade, compreensão, empatia, aceitação e paciência são sensações igualmente assíduas no ambiente.

Em um hospital, sentimentos como a emoção do nascimento de um bebê e a alegria da alta hospitalar se misturam com a dor causada por um diagnóstico ruim  e a notícia avassaladora do óbito de alguém próximo, e muitas vezes coexistem no mesmo recinto.  

Há pouco mais de um ano trabalhando em um hospital público, posso dizer que aprendi muitas coisas. Conheci pacientes e seus familiares, e algumas histórias de vida realmente me emocionaram, causaram reflexão, me amadureceram. Dizem que viver é a arte da convivência, e devemos extrair dos encontros o aprendizado que eles vieram nos trazer.   

"Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor."  

Poder vivenciar isso, dia após dia, é realmente uma bênção.

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