Termo recentemente inserido nas rodas de conversas e notícias políticas diárias, as Fake News são informações falsas/ fraudulentas criadas e maldosamente inseridas nas mídias sociais com o intuito de enganar os eleitores. Embora a estratégia de espalhar mentiras sobre os adversários nas eleições seja prática antiga, o fato é que a rapidez com que as ideias são disseminadas na rede (especialmente em grupos de WhatsApp) faz com que o alcance seja muito maior e exponencialmente danoso.
Se por um lado a Internet facilitou a transmissão e compartilhamento de informações, por outro a falta de checagem, pelos cidadãos, acerca da veracidade do que se está reproduzindo/ encaminhando pode prejudicar todo o processo eleitoral.
As fake news podem ser transmitidas sob a forma de fotos muitas vezes grosseiramente adulteradas, textos fraudulentos, frases bombásticas atribuídas a famosos e vídeos antigos postados como se fossem atuais, para citar alguns exemplos.
Através da campanha Vote Consciente, a OAB/RS tem buscado orientar não apenas os advogados a ela vinculados, mas toda a população gaúcha acerca do perigo do compartilhamento de falsas notícias e montagens.
Assim, antes de replicar alguma informação, é preciso questionar se:
1) As informações são verdadeiras e baseadas em fatos?
2) O site em que a notícia foi disponibilizada é confiável?
3) A fonte/ origem da notícia possui credibilidade?
4) A informação é atual? Faz parte do contexto contemporâneo?
5) A notícia foi divulgada em outros sites?
Existem páginas que fazem o serviço de checagem de conteúdos, como o Boato.org , o G1 Fato ou Fake e a Lupa. Basta acessar (clique nos links) e verificar se aquele assunto polêmico que está bombando nas redes sociais é verdade ou fake news.
Nesta semana, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também passou a prestar esclarecimentos acerca de falsas notícias veiculadas nestas eleições.
Sejamos todos propagadores de uma cultura ética de responsabilidade no compartilhamento de notícias da Internet. A democracia brasileira agradece.
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